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Euro Brandão e o prédio da Casa do Expedicionário

Publicado: Quarta, 05 de Junho de 2019, 18h14 | Última atualização em Sexta, 14 de Junho de 2019, 11h54

Euro Brando gimp

Euro Brandão (1924 - 2000) foi um engenheiro, professor, filósofo, escritor brasileiro, membro da Academia Paranaense de Letras.

Graduou-se em Engenharia e Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi Superintendente da Rede Viação Ferroviária Paraná, Diretor do Centro de Computação Eletrônica da UFPR, Secretário de Estado do Transporte do Estado do Paraná, Presidente do Instituto de Engenharia do Paraná e Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). No Governo Geisel (1978 - 1979), atuou como Ministro da Educação e Cultura, quando buscou implementar um Programa Nacional para a pré-escola, além da instalação de projetos-pilotos para melhorar a educação rural no Nordeste do Brasil.

Tinha como hobby o ofício de artista plástico, e como artista, demonstrou inclinação natural pela dimensão transcendente da existência humana, imprimindo em suas telas a sensibilidade do artista e a fé do cristão, herdando de seu mestre, Guido Viaro, a técnica e a sensibilidade. Expressão disso é a via-sacra que deixou para a Paróquia Universitária Jesus Mestre da PUCPR. Além disso, enquanto católico, seu espírito de fé o levou a fundar, em 1993, a Associação Brasileira de Artistas Cristãos.

O projeto arquitetônico, elaborado por Euro Brandão para o edifício que iria abrigar o Museu do Expedicionário, foi escolhido por meio de um concurso, organizado no final de 1950. Foram cinco projetos que passaram pela avaliação dos membros da Diretoria da Legião Paranaense do Expedicionário. Dentre os critérios estabelecidos pela Diretoria estava apresentar estilo clássico na arquitetura, além de possuir traços monumentais que refletissem a glória, os feitos e a honra dos soldados que estiveram em combate.

Localizado na Praça do Expedicionário, o Museu do Expedicionário foi inauguração em 15 de novembro de 1951. Destinava-se, inicialmente, a serviços assistenciais (médico, dentista, assessoria jurídica etc) para os ex-combatentes e seus familiares. Também servia como casa de eventos e hotel para os que vinham do interior para a capital. Com o tempo a atividade como museu se ampliou e finalmente tornou-se a principal atividade desenvolvida no prédio. Hoje, o Museu do Expedicionário tornou-se um dos museus temáticos mais completos do Brasil sobre a Segunda Guerra Mundial e encontra-se sob administração do Exército Brasileiro desde setembro de 2017.

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