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A Engenharia Militar

Publicado: Quinta, 09 de Abril de 2020, 11h22 | Última atualização em Quinta, 09 de Abril de 2020, 11h24
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A Engenharia Militar Brasileira

Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a Arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate.

A História Militar nos apresenta inúmeros exemplos de medidas tomadas com o intuito de reduzir os efeitos das ações inimigas e das intempéries sobre a tropa e sobre o material, de facilitar o movimento da tropa e de dificultar o avanço do inimigo através das linhas amigas.


A Engenharia do Exército Brasileiro sempre conservou seu espírito pioneiro, indômito e desbravador, revelado nos brilhantes feitos do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na 2ª Guerra Mundial. Naquela oportunidade, a primeira tropa brasileira a cumprir missão em território italiano foi a 1ª Companhia do 9º Batalhão de Engenharia, comandada pelo Capitão Floriano Möller. Desde o dia 6 de setembro de 1944, a Companhia operou, ativa e eficientemente, em uma das pontes do Rio Arno, sob as ordens do IV Corpo de Exército.

A Engenharia da Força Expedicionária Brasileira foi incansável na tarefa de manter em condições de trafegabilidade as estradas vitais ao desenvolvimento das operações, além de lançar pontes e limpar campos de minas traiçoeiras, dentre outras inúmeras missões.

Seguindo o exemplo de seu Patrono, Viallagran Cabrita, as diferentes gerações da Arma Azul Turquesa têm-se mostrado, ao longo de toda sua história, combatentes aguerridos e abnegados, visando sempre o cumprimento de suas missões, tanto em apoio às tropas como, mais recentemente, à população, cooperando para o desenvolvimento nacional.

O Patrono da Engenharia Militar

João Carlos de Villagran Cabrita, nasceu em 30 de dezembro de 1820, em Montevidéu, na Província Cisplatina, conquistada pela coroa portuguesa em 1816. Foi reconhecido como cadete em 1840, pois seu pai, o Major Francisco de Paula Avelar Cabrita, servia ao Exército Português em Montevidéu. Alferes em 1842, serviu no 1º Batalhão de Artilharia a Pé. Diplomou-se, mais tarde, como bacharel em Matemáticas e Ciências Físicas, em 1847. Participou da criação da primeira unidade de Engenharia do Exército Brasileiro, o 1º Batalhão de Engenharia, partindo com ela para a Guerra do Paraguai, em junho de 1865. No ano seguinte assumiu o comando do batalhão.

Herói em Itapiru onde desembarcou, na madrugada de 10 de abril de 1866, com seu batalhão de 900 homens em uma ilha em frente ao forte inimigo (Ilha da Redenção), no que foi o primeiro combate ocorrido em território paraguaio. Após vencidos os combates, enquanto redigia o Relatório do Combate em Itapiru, a bordo de um lanchão, foi atingido, por volta das 14 horas, por um estilhaço de artilharia que lhe tirou a vida. A Ilha da Redenção passou a levar seu nome. História não confirmada relata que ele foi morto por uma granada disparada pelo tenente de artilharia A. Bruguez, que tinha sido seu melhor aluno nos tempos em que fora conselheiro militar no Paraguai.

batalhão de engenharia de combate, no qual se destacou, recebeu o nome de Vilagran Cabrita (1938).

É o patrono da Arma de engenharia do Exército Brasileiro, que comemora seu dia em 10 de abril.

Fonte: Exercito Brasileiro

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