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Sargento Max Wolff Filho

Publicado: Segunda, 13 de Abril de 2020, 16h19 | Última atualização em Segunda, 13 de Abril de 2020, 18h29
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Sargento Max Wolff Filho

Filho de Max Wolff, descente de alemães, e de Etelvina, natural da Lapa (PR), nasceu no dia 29 de Julho de 1911 na cidade de Rio Negro (PR). Ainda na infância passou a ser o principal auxiliar de torrefação de café de seu pai e com dezesseis anos de idade foi escriturário numa companhia navegação.

Com a mudança da família para a cidade de Curitiba (PR), alistou-se no 15º Batalhão de Caçadores (15º BC), hoje 20º Batalhão de Infantaria Blindado (20º BIB). Posteriormente, servindo no 30° Regimento de Infantaria (30º RI), conquistou a admiração, o respeito e a confiança de seus superiores, pares e subordinados, em particular o de seu comandante, o então Capitão Zenóbio da Costa. Participou da Revolução de 1930 e, transferido para o Rio de Janeiro, combateu a Revolução de 1932, no Vale do Paraíba. Era professor de Educação Física e de Defesa Pessoal. Ingressou na Policia Militar do Rio de Janeiro, na época Distrito Federal, sendo Comandante da Policia de Vigilância.

Com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, em 1944, alistou-se voluntariamente para compor a FEB, criada para lutar nos campos de batalha da Europa.

Foi designado para a 1ª Companhia do 1º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, em São João Del Rei (MG). Em terras italianas, era responsável pela remuniciamento dos Postos de Combate e logo tornou-se popular entre a tropa pelo destemor nas missões e a forma agregadora de liderar seus subordinados. Participou de todas as ações de combate de sua Unidade no ataque a Monte Castelo. Sua fama já corria longe, tanto que era requisitado para todas as Ações de Patrulha.

A menos de um mês do encerramento da guerra, esse militar intrépido e valoroso tombou como herói à frente de sua Patrulha. No dia 12 de abril de 1945, em Biscaia, região de Montese, foi atingido por rajadas de metralhadora alemãs. Deixou um legado de heroísmo e registrou seu nome na história. Seus restos mortais repousam no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, na cidade do Rio de Janeiro.

Mais de sete décadas após o sacrifício pela Pátria, o Sgt Max Wolff Filho continua reverenciado. Seu nome batiza organizações militares como o 20º Batalhão de Infantaria Blindado, em Curitiba (PR), e a Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (MG).

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